O eixo de pesquisa “Química Ambiental” presente no GAMA concentra-se no estudo de contaminantes emergentes, corantes, ozônio e no desenvolvimento e aprimoramento de ETE Piloto (Estação de Tratamento de Efluentes). Esse eixo visa compreender os impactos ambientais dessas substâncias e processos, além de buscar soluções inovadoras para mitigar os efeitos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.
O estudo de contaminantes emergentes é uma das principais áreas de investigação. Esses compostos, que incluem produtos farmacêuticos, produtos de cuidados pessoais, pesticidas e outros poluentes industriais, são frequentemente encontrados em fontes de água e representam uma preocupação crescente devido ao seu potencial de persistência no ambiente e aos efeitos adversos para a fauna, flora e seres humanos. O GAMA foca na identificação, monitoramento e remediação desses contaminantes, buscando métodos de tratamento eficientes e sustentáveis para minimizar os impactos dessas substâncias no ciclo da água e na biodiversidade.
O foco em corantes também é essencial, considerando que esses compostos químicos são amplamente utilizados em diversas indústrias, como têxtil, alimentícia e cosmética. Muitas vezes, os corantes são lançados em grandes quantidades no ambiente, principalmente em corpos d’água, e podem ser tóxicos, difíceis de biodegradar e representar riscos à saúde e aos ecossistemas aquáticos. O GAMA investiga novas formas de remoção de corantes de efluentes industriais, utilizando processos físico-químicos e biotecnológicos para tratar águas contaminadas por esses compostos.
A pesquisa sobre ozônio no contexto da Química Ambiental busca estudar tanto os impactos da camada de ozônio, que é crucial para a proteção contra radiação ultravioleta, quanto a utilização do ozônio como agente oxidante no tratamento de águas e efluentes. O ozônio é amplamente usado devido à sua capacidade de eliminar uma variedade de poluentes orgânicos e microorganismos patogênicos em processos de tratamento de água. O GAMA explora como otimizar a utilização do ozônio, garantindo um tratamento mais eficaz e com menor impacto ambiental.
Além disso, o ETE Piloto (Estação de Tratamento de Efluentes) é uma área de pesquisa vital dentro do GAMA. Nesse contexto, são desenvolvidas e testadas novas tecnologias de tratamento de efluentes, com o objetivo de encontrar soluções mais eficientes e sustentáveis para a remoção de poluentes, incluindo contaminantes emergentes, corantes e outros compostos químicos. As estações piloto permitem que diferentes técnicas de tratamento sejam avaliadas em escala reduzida, antes de sua implementação em larga escala, proporcionando dados valiosos para o desenvolvimento de processos mais eficazes para o tratamento de águas e efluentes em diversas indústrias.
